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sexta-feira, 11 de março de 2011

11 de Março de 2011


Tudo começou terça-feira, 9 de março. Um terremoto de 7.2 graus na escala Richter atinge o Japão. A princípio não houve notícia de mortos ou feridos, ou até mesmo danos a propriedades. Afinal, o Japão, por ser um dos mais propensos a  essas catástrofes já tem uma certa preparação.
Sexta-feira, 11 de Março de 2011. Foi durante a madrugada brasileira que tudo aconteceu lá na terra do sol nascente.  Um terremoto de 8.9 graus na escala Richter atingiu o Japão, o maior já registrado naquele país e o 7º maior desde que começaram a fazer registros nesta escala.
Para facilitar a magnitude desse terremoto, preste atenção na tabela abaixo:
Descrição
Magnitude
Efeitos
Frequência
Micro
< 2,0
Micro tremor de terra, não se sente.
~ 8000 por dia
Muito pequeno
2,0-2,9
Geralmente não se sente mas é detectado/registado.
~1000 por dia
Pequeno
3,0-3,9
Frequentemente sentido mas raramente causa danos.
~49000 por ano
Ligeiro
4,0-4,9
Tremor notório de objetos no interior de habitações, ruídos de choque entre objetos. Danos importantes pouco comuns.
~ 6200 por ano
Moderado
5,0-5,9
Pode causar danos maiores em edifícios mal concebidos em zonas restritas. Provoca danos ligeiros nos edifícios bem construídos.
800 por ano
Forte
6,0-6,9
Pode ser destruidor em zonas num raio de até 180 quilômetros em áreas habitadas.
120 por ano
Grande
7,0-7,9
Pode provocar danos graves em zonas mais vastas.
18 por ano
Importante
8,0-8,9
Pode causar danos sérios em zonas num raio de centenas de quilômetros.
1 por ano
Excepcional
9,0-9,9
Devasta zonas num raio de milhares de quilômetros.
1 a cada 20 anos
Extremo
> 10,0
Nunca registrado.
Extremamente raro (Desconhecido)

Este terremoto de hoje destruiu vilarejos inteiros, danificou redes de comunicação, vidas se foram.  Houve até uma alerta de que poderia haver vazamento nuclear, e em um raio de 10 km da usina foi tudo evacuado.
Minutos após o terremoto, foi dada uma alerta para tsunamis. E infelizmente confirmou-se. Uma hora depois, tsunamis devastaram a costa japonesa. Ondas consecutivas de até 10m (equivalente a um prédio de 3 andares) devastaram cidades, arrastaram carros, barcos e navio de carga como se fossem brinquedos de papéis.
Mas depois de uma longa discussão numa comunidade, veio sempre aquela pergunta: O que poderíamos ter feito?
Para evitar o terremoto: NADA. Afinal, terremotos como esse são causados por efeitos naturais, pelo deslocamento das placas tectônicas.
Não adianta as pessoas quererem colocar a culpa na poluição, efeito global, etc., como eu li hoje. Afinal a causa desses desastres vem de uma distância que nenhum humano jamais alcançaria para causar algum efeito.
Outros falaram que eles poderiam ter previsto isso. Acha mesmo que se pudesse, não o teriam feito? Às vezes falta raciocínio para alguns em entender as coisas.
A única coisa que podemos relevar é que as pessoas moram em locais de extremo risco quando se fala no Japão. O governo já poderia ter retirado essa população das costas e levado para outros lugares. Mas o relevo japonês não permite isso. É muita gente e pouco espaço. São ilhas e ilhas com relevo instável.
Então antes de querer dar algum argumento, procure se informar antes. As pessoas não sofreram aquilo porque quiseram, não estavam ali porque queriam. Tenha ao menos compaixão.
A única certeza que tiramos é o quanto somos frágeis. Às vezes acreditamos que o homem tem tanto poder, e de repente uma ação da natureza joga todas as nossas forças abaixo.
Ao ver as imagens dos incêndios e inundações, é impossível não se emocionar, não apenas isso, impossível não se sentir de mãos atadas. De mãos atadas por dois motivos: Não podemos ajudar aqueles que estão precisando como queríamos, o máximo é desejar força e superação e finalmente nos faz ver, mesmo que depois nos esqueçamos disso,  como somos pequenos e vulneráveis a tantas coisas.

Dedico a postagem de hoje aqueles que contribuíram: Samily, Carrie Deville, TTWE - Lucas.

 

domingo, 5 de dezembro de 2010

Drácula

Drácula (1897) é um romance e principal obra do irlandês Bram Stoker.

Há quanto tempo eu não lia uma obra tão sedutora, magnífica e grandiosa. Drácula prende o leitor à narrativa de uma maneira dominadora.
Infelizmente não é uma leitura de muitas páginas, mas isso não diminui a densidade da obra. Sua beleza é tão grande que chega a ofuscar seu autor, assim como Dom Quixote de Miguel de Cervantes e Frankenstein de Mary Shalley.
A obra é epistolar, ou seja, formada de cartas, diários e notas de jornais feitas por personagens diferentes, o que contribui para o dinamismo da obra, não causando cansaço ao ler, porque cada personagem escreve suas histórias de maneira pessoal, revelando sua personalidade.
A Magnitude de Drácula pode ser percebida por meio da sua influência no cinema com onze interpretações, jogos, quadrinhos, séries de TV, anime/mangá e novelas.
Para aqueles que gostam de suspense, romance, criatividade e terror, a história do vampiro mais famoso da literatura é uma leitura indispensável. 


Resumo A história se inicia no diário de Jonathan Harker, um solicitador jovem a caminho de Transilvânia para dar informação e conta ao misterioso Drácula sobre a propriedade nova dele em Londres. 
Drácula leva o grilhão de homem jovem, e Jonathan vê muitas coisas estranhas e más no castelo antes de escapar e fugir na noite. 
Enquanto isso, lá na Inglaterra, a noiva de Jonathan, Mina, está visitando a amiga dela Lucy. 
Lucy, há pouco decidiu casar com o Lord Arthur Holmwood, depois de ter tido que escolher entre ele e os dois amigos dele Dr. John Seward e Quincey Morris, o texano. Dracula que está se mudando para Londres para se regalar em mais humanos, aterrissa na parte de Inglaterra onde Mina e Lucy estão ficando. 
A primeira vítima dele é a noiva de Arthur Holmwood. É o Dr. Seward que, por coincidência, corre os manicômios e próximo à porta da casa de Londres, vizinha de Dracula, tenta tratar de Lucy por enfermidade. Ele chama de Amsterdã o amigo e mentor Professor Abraham Van Helsing. 
Van Helsing entende o que está errado com Lucy, mas não pode salvá-la. 
Por este tempo, Jonathan volta à sua casa na Inglaterra e casa-se felizmente com a Mina. Van Helsing reúne Mina, Jonathan, Arthur, Quincey, Seward e convence a todo mundo da realidade de vampiros, e deste perigo particular, que estava na vida humana dele grande guerreiro e pensador. 
Eles já destruíram a inanimada Lucy, e eles tiveram a intenção de destruir Drácula igualmente. 
Eles se educam nas forças e fraquezas do vampiro, e aprendem por pesquisa cuidadosa e inteligente quais são os planos de Drácula. 
A partir daí a caçada  ao Conde se torna questão de salvação! A narrativa fica envolvida pelo suspense que domina a obra e o leitor.
Mesmo que algumas obras conteporâneas tentem deturpar a verdadeira literatura vampiresca com suas obras baratas. Tive que comentar, não resisti! Sem dúvidas, Drácula de Bram Stoker é uma das melhores obras vampirescas de todos os tempos.

Fonte-ajuda: NETSABER 

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Bom Crioulo


Romance de Adolfo Caminha publicado em 1895; Considerada a primeira obra que trata sobre homossexualidade na história da Literatura Ocidental.

Bom Crioulo escandalizou na época, pois trazia temas tabus para aquela sociedade: um romance homossexual de um negro foragido e um efebo branco. Não bastasse a abordagem polêmica, e o período da narrativa que datava de momentos bem anteriores à abolição, Adolfo Caminha narra o romance num ambiente militar, afinal tanto Amaro - o escravo - quanto Aleixo - rapaz branco - serviam à Marinha.
Obra corajosa: assim classifico este romance. Se hoje seria um tanto chocante aceitar um romance interracial e homoafetivo, porque, aos bons grados ou não, nossa sociedade ainda tem um preconceito muitas vezes velado para muitas questões. Não preciso citar situações ou causas eventuais, basta olhar no seu cotidiano e perceber a  manifestação desse preconceito. Agora imaginem lançar uma obra numa época em que as mulheres nem podiam usufruir dos direitos civis? Em que mesmo depois da abolição havia tráfico negreiro interno? Por estes e outros motivos é que Bom Crioulo é o Magnum Opus de Adolfo Caminha.

Resumo:
Amaro é um escravo fugitivo que anseia por ser dono de seu próprio destino, usufruir de liberdade plena. Rapaz dedicado, forte, viril, por isso chamado de Bom Crioulo.
Seu sonho suave de levar uma vida em liberdade começa a se tornar realidade quando ele é aceito na Marinha, mas tudo mudaquando ele conhece Aleixo, um "grumetezinho" de 15 anos, olhos verdes, loiro... Amaro nunca havia sentido tal sensação, nem mesmo pelas mais belas mulheres que já havia visto.
O Negro, ao observar a vulnerabilidade do menino naquele ambiente militar, passou a oferecer-lhe proteção... E Aleixo começa a se afeiçoar por tal dedicação do Bom Crioulo.
O destino da embarcação em que se encontravam era Rio de Janeiro. Assim que desembarcassem, iriam os dois juntos morar numa pensão e onde se amariam quando estivessem de folga. No entanto, tudo estava prestes a mudar quando D. Carolina, dona da pensão, passou a fazer parte da vida deles.
Ler o Bom Crioulo não é apenas viajar no tempo, conhecer costumes, comportamentos proibidos... É uma envolvente narrativa naturalista que vai além de um simples período histórico... além de um romance qualquer.

L'amour est ne á Paris


Capital da França, já considerada por muitos a Capital Mundial da Cultura, a cidade esbanja beleza desde arquitetura até a culinária.
Todo amante da literatura e artes, seja ele por estudos, prazer pessoal ou as duas coisas, venera Paris.

  L'amour est ne á Paris  

Quero levar uma vida boêmia pelas ruas de Paris, como muitos poetas.
Paris deve cheirar à inspiração... não canso de ler poesias, contos, novelas que estejam envolvidades com a Cidade Luz.
As pessoas parecem respirar romantismo... O romantismo é parisiense.
As ruas, as praças, canteiros, sotaque, idioma... tudo soa romântico... tudo já foi palco, platéia ou personagem de uma linda história de amor, ou até mesmo do desfecho doloroso de uma paixão.
E não é de hoje que a cidade ostenta este título nobre que tanto agrada aos amantes.
Deve ter algo de especial... que um dia irei descobrir.
Talvez sozinho, ou acompanhado de um belo francês.
E muita luxúria!

Anônimo.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O Povo Brasileiro


"[...] Todos nós, brasileiros, somos carne da carne daqueles pretos e índios supliciados. Todos nós brasileiros somos, por igual, a mão possessa que os supliciou. A doçura mais terna e a crueldade mais atroz aqui se conjugaram para fazer de nós a gente sentida e sofrida e sofrida que somos e a gente insensível e brutal, que também somos. Como descendentes de escravos e de senhores de escravos seremos sempre servos da malignidade destilada e instilada em nós, tanto pelo sentimento da dor intencionalmente produzida para doer mais, quanto pelo exercício da brutalidade sobre homens, sobre mulheres, sobre crianças convertidas em pasto de nossa fúria."

"A mais terrível de nossas heranças é esta de levar sempre conosco a cicatriz de torturador impressa na alma e pronta a explodir na brutalidade racista e classista."

“Os brasileiros se sabem, se sentem e se comportam como uma só gente, pertencente a uma mesma etnia. Essa unidade não significa porém nenhuma uniformidade. O homem se adaptou ao meio ambiente e criou modos de vida diferentes. A urbanização contribuiu para uniformizar os brasileiros, sem eliminar suas diferenças. Fala-se em todo o país uma mesma língua, só diferenciada por sotaques regionais. Mais do que uma simples etnia, o Brasil é um povo nação, assentado num território próprio para nele viver seu destino.”

Trechos da obra O Povo Brasileiro (1995) de Darcy Ribeiro, antropólogo, escritor e político brasileiro que se preocupava com os índios e a educação do país.

Hoje não vou escrever muito. O texto de Darcy Ribeiro explica por si só, o que somente venho comentar em breves linhas.

Acho magnífico como Darcy, em tão poucas linhas, consegue descrever tão bem a mistura do povo brasileiro, aquilo que nos torna verdadeiramente filhos desta terra. Mas que por muitas vezes é superada pelo pensamento medieval arraigado em certas pessoas, por meio do preconceito, seja ele racial, religioso, étnico... E acabam por esquecer que todos são um pouco de cada gente, um emaranhado de rostos e culturas.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Lei da Oferta e Procura



Em 2009 a China supera pela primeira vez o Japão para se tornar o agora o segundo maior produtor de bens manufaturados do mundo.


Sabe-se que as indústrias são um dos principais meios de poluição. Logo, a China sendo o segundo maior parque industrial do mundo e um dos que mais consome no mundo, conseqüentemente, é um dos que mais polui, e que vem sendo um dos principais alvos de entidades contra a poluição, as quais exigem gradativamente que o país crie soluções para amenizar os impactos ambientas causados pelo crescimento chinês acelerado, ou que simplesmente diminua a emissão de poluentes por meio da redução de produtividade, o que comprometeria várias esferas, principalmente, a econômica daquele país.


Mas o problema está mesmo na China? Grande parte do que é produzido na China, não é consumido ali, e sim no mundo. Ou seja , a grande produção do país se dá porque há uma forte demanda de consumo mundial dos produtos por ele fornecido.


Portanto, deve-se parar de olhar para a China como se apenas ela fosse a responsável pelos danos ambientas por conta de um crescimento econômico. O olhar crítico deve buscar a origem essencial do problema, o consumismo exarcebado que vem sendo cultivado em todo o mundo.


E por fim vemos que apenas estamos vivendo uma das principais essências do capitalismo em busca de grandes lucros: Lei da oferta e da procura.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Hoje um Homossexual irá morrer e outro irá chorar


Por conta de uma colaboração maravilhosa de um leitor do blog da Homofobia Já Era, Valdeck Almeida de Jesus, faço meu e acrescento neste título mais um fato para o texto a seguir.

Pouco importa que um indivíduo nos odeie, nos desfaça e chegue a expressar nojo pela nossa presença. Já fomos bem mais escorraçados que isso. Pouco importa que este mesmo indivíduo destile seu ódio, ainda que calculado, como forma a se distanciar do nosso jeito de ser criando a ilusão que há um "lado do bem" e um "lado certo" em oposição a um "lado do mal" e "errado". A toda hora e a todo instante somos classificados assim. Mesmo quando acreditamos que somos aceitos ou tolerados.

Nas suas costas, assim que você sai. À sua volta, assim que você passa. Na hora que você recebe o troco, paga a conta ou desconta um cheque. Não é paranóia. Nem perseguição. É simplesmente o lugar-comum. Viadinho, bichinha, maricona ou boiolão. E pouco importa sua cor, pouco importa seu título de mestre ou doutor. Ou seu emprego bem-remunerado do concurso público. Não se iluda. Não há respeito.

Pois você é a peste. Você é a doença ambulante. Você é o pecado. Você é o vício. Você é o fim da família.

Não acredite na segurança de seu carro blindado, do seu celualr programado, nem das sete fechaduras na sua porta ou no seu cão bem treinado. Você será atingido de alguma forma. Quando ligar a TV, quando acessar a internet ou quando passar pelo estádio de futebol. É sem maldade é claro. Mas está lá sempre ecoando na sua cabeça: viado, filha da puta, vai se foder, tem que morrer.

E assim você se agrupa, vai nos barzinhos gls, não dá pinta, não fecha, não ferve, não vive, não trepa, não age. Assim você fica em frente a TV torcendo para que um gay, tão indefeso e tão vulnerável como eu ou você, revide, lave sua alma, se vingue. Ainda que esse gay não seja aquele que você quer pra você pois ele é fresco demais, biba demais, afetado demais.


Mas você se indigna, sempre. Afinal você faz partee de comunidades contra a homofobia, até a dona de uma comunidade que você participa vai estar num realitiy show e, com certeza, vai lutar por você. Afinal o mundo mudou. Todo mundo é simpatizante. Todas os lugares estão cheios de "amigos dos gays".

Então porque milhões de pessoas (mas foram todos manipulados, hackers homofóbicos, a mídia cristã, etc,etc,etc) resolvem dar um basta nesta sua festa colorida? Ou você acha que essas paradas gays, que viraram uma micareta sexual e sem vergonha, não agride as famílais de bem? Ou você acredita que só os evangélicos estão de olho em você?

Todos estão de olho em você. Seu vizinho olha seu lixo gay. Seu patrão olha seu jeito gay de trabalhar. Seu cunhado olha seu jeito carinhoso com seu sobrinho. Seu amigo hetero olha onde você coloca a mão quando senta no banco do passageiro. Seu namorado olha para você se você está dando muita pinta. Seu inimigo acompanha você passo a passo.

Por isso, quando você pensa o porquê do seu país escolheu premiar quem lhe odeia, um homossexual está chorando pois seu pai ou sua mãe o odeia e lhe disse isso minutos atrás e até mesmo o estapeou para ver se "resolve a virar macho ou mulher". E quando você disser que isso não tem a nada a ver com você, afinal de contas você é um ser humano acima de rótulos e detesta "esse povo do gueto", um homossexual vai ser agredido saindo da aula, saindo da boate ou quando descer do ônibus no seu bairro humilde. Agredido ,e se não tiver sorte, até a morte.

Por isso, não se surpreenda se o big brother da TV detestou você. Desligue o aprelho e olhe o redor. É pior.

Bem pior que o que você acha que vê...



Texto retirado da comunidade Homofobia já era http://http//www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=65754

Escrito por Luiz C.